quinta-feira, 11 de julho de 2013

A tenebrosa máquina de espionagem dos Estados Unidos.

              Que resposta o Brasil dará aos casos de espionagem feitos pelo EUA?

    O caso de espionagem envolvendo os EUA deixa claro na verdade, que o governo brasileiro pouco pode fazer, mesmo porque os programas específicos de monitoramento (Prism, X-Keyscore, Fairveiw), são feitos pelos americanos. Não fica claro aqui, se há a participação de empresas estrangeiras e nacionais no repasse de informações.
    Por outro lado, o governo brasileiro tenta identificar onde e como milhares de dados foram interceptados pelos EUA. A câmara já começa a se mexer e aprova uma moção de repúdio ao governo americano.
                               



    O Brasil também pretende levar o caso à cúpula do Mercosul no Uruguai, segundo o ministro Gilberto Carvalho (Secretária-Geral).
    Para o ministro Paulo Bernardo (Comunicações), se confirmado o monitoramento em território brasileiro, estará configurado que houve uma operação ilegal pela nossa legislação.
    Diante dos fatos, surge uma pergunta que não quer calar: O que faziam a ABIN, a ANATEL e a PF que ao que parece, só agora deram conta do ocorrido em terras brasileiras?
    "É uma coisa muito complexa (investigar a espionagem). Da competência da Anatel, já estamos solicitando informações das empresas, principalmente os contratos de interconexão e home. Mas na questão dos provedores, tanto os nacionais quanto os estrangeiros que atuam no Brasil, não é competência da agência, fazer esse trabalho. Por isso, acho que o marco civil (da internet) tem a grande tarefa de colocar algumas regras em relação a isso", afirmou o presidente da Anatel, João Resende.
    Tudo isso revela a fragilidade do Brasil não só neste caso, como em vários outros. O país do popular "jeitinho" brasileiro, com instituições frágeis, onde a corrupção corre solta em todas as esferas do governo, não parece crível achar que esse emaranhado de coisas será solucionado tão fácil.
    Ao que tudo indica, isso tudo é só a ponta do iceberg e mais coisas vão aparecer se investigarem a fundo todo esse esquema de espionagem que envolve não só o Brasil, como vários outros países. Uma resposta a altura, diante da complexidade dos fatos, seria o Brasil conceder asilo a Edward. Snowden, um exemplo a ser seguido.


                                  



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